segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Noite Barulhenta

Bem Vindos Novamente meus amigos,

Depois de alguns dias sem postar, volto agora com um relato mais recente e que onde envolve minha atual cadela Hanny.
Como já citei, tenho uma submissa fixa, com contrato e encoleirada devidamente. Mas irei relatar aqui uma cena mais completa que aconteceu na cidade de Jundiaí.

Pois bem, era uma sexta-feira e o clima estava aparentemente com cara de chuva, embora apenas estivesse apenas um friozinho razoável. Eu que acabará de sair dos meus estudos, estava indo em direção ao encontro da Hanny, onde havia prometido uma cena mais intensa. Lógico que como ela é minha submissa, já havia conversado diversas e centenas de vezes sobre seus gostos, sobre cenas, palavras de segurança, limites e até a parte baunilha também. Porém, por não conhecer a cidade de Jundiaí, perguntei a ela se havia algum Hotel/Motel onde pudéssemos realizar a cena, e a mesma me disse que havia um próximo do ponto de encontro (esse Hotel já voltarei a falar dele)... Chegando em Jundiaí, tive que esperar minha submissa por 10 minutos (10 minutos que ela foi devidamente castigada), assim que nos encontramos fomos ao Hotel indicado por ela, porém passamos apenas na porta, pois ela disse que não havia jantado e eu estava morrendo de fome, e disse que ao final do quarteirão havia um McDonalds. Fiz a compra dos alimentos (se é que pode chamar aquilo de alimento) e deixamos pra comer no Hotel.

Agora sim, chegando ao Hotel, logo na entrada já me decepcionei (nunca confie nas indicações de submissos), pois o hotel era caro e muito ruim (nem a TV pegava direito), parecia quarto de pousada. Mas tudo bem, ali servia para realizar a cena. Ao adentrar no quarto, a vontade da cena era maior que a fome, que até nos esquecemos do lanche. Como eu havia saído de uma reunião do trabalho, estava de social e lembrava que tinha deixado a gravata na mochila (perfeito para minha cena).
Iniciei a cena ordenando que ela ficasse inteiramente nua, e também disse a palavra de segurança dela, e assim que ela se despiu inteiramente, tratei de amarrar suas mãos para trás com minha gravata, a vendei com uma toalha e a deixei na expectativa do inicio, porém peguei uma segunda toalha e fui ao banheiro molhar e dar um nó, para utilizar nela. Assim feito, fiquei alguns segundo pensando com o que começar, mas preferi colocar a mão em sua vagina e sentir o grau de prazer por estar presa e vendada, até então não notei muita diferença... Onde resolvi iniciar um bom spanking com a toalha molhada. Bati muito em seu bumbum e suas coxas, terminando com a toalha, fui novamente medir sua lubrificação e sim, Hanny estava molhada. Porém, havia feito uma surpresa para ela... deixei uma vela escondida e acesa, e resolvi passar um pouco nela, onde ela gemeu de dor e prazer, porém em alguns momentos pensei que ela estragaria a cena pedindo pra sair, mas não pediu, e como Dominador, resolvi parar com a vela para não ter nossa cena interrompida.

Passado a vela, retirei a parafina de seu bumbum GG e resolvi sentir o prazer que aquele bumbum me dava com um belo anal, onde ela gritou de dor e prazer. Dei algumas estocadas bem forte, e no ápice do meu tesão, retirei a cinta e bati com gosto. Medi sua lubrificação com o cinto, e ela estava escorrendo de tão molhada. A virei, e deixei ela realizar um bom Bukkake com afogamentos que ela até geme de tesão, e deixa seu dono feliz a cada lágrima escorrida. Terminando o Bukkake, soltei suas mãos e já havia retirado a venda para o Bukkake, e iniciei um bom sexo pegado, com muito tapa no rosto, onde ela chegou ao orgasmo e me deixou todo molhado. Na hora que ela gozou, imagino que ela tenha tido um Squirtle ou algo próximo, pois literalmente me molhou mesmo.

Fui me lavar, quando voltei, iniciei algumas torturas simples, onde ela gritava de dor e prazer, até que fomos interrompidos com o que pensei ser o zelador ou alguém da limpeza batendo na porta (imagino que os barulhos tenham sido intensos).

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Evento Fechado

Boa Noite Leitores,

Mesmo me considerando um eterno aprendiz BDSM, algumas pessoas nas quais tenho contato parecem buscar em mim um MESTRE por ter vivenciado cenas diferentes. Digo de antemão, estou longe, mas muito longe de ser MESTRE de algo... no máximo um bom DONO.
Por falar em cenas, lembro de um certo evento fechado que fui em um casarão em Osasco - SP. Era um evento para no máximo 100 pessoas, onde tinham a proporção de 3 submissos (as) para 1 Dom(me) (contagem que se fez notada logo de entrada quando uma Dome era carregada de cavalinho por um submisso e puxava dois pela coleira).
Já dentro do evento, fiquei um pouco encabulado, era a primeira vez que estava em um evento fechado e que bottons eram diferenciados de TOPS por estarem nus e nuas, e sinceramente como DOMINADOR a ideia de superioridade de TOP sempre me trouxe prazer. E para minha surpresa, uma submissa veio a mim, se ajoelhou, lambeu meu sapado e me trouxe um copo de Whisky. A principio não achei a submissa atraente, aparentava uns 30 anos, e seu corpo não era tão chamativo (com exceção de seus seios firmes). Ela voltou engatinhando para o balcão onde pude ver outra submissa (essa uma garota branquinha e da bumbum duro, magrinha e cabelos castanhos escuros), ela estava de costas para mim, onde me deu mais vontade de chicotear aquelas costas brancas.. Me aproximei do balcão e perguntei a ela onde estava a coleira, e para a minha surpresa ela disse que estava esperando um DOMINADOR como eu colocar nela. Nesse exato momento, a mesma submissa que me atendeu (a dos seios fartos) voltava engatinhando com uma outra submissa (essa andando), porém essa outra submissa era alta, loira, corpo escultural, porém com coleira. Nesse momento voltei a atenção para a que me pediu a coleira e disse que iria dar uma cena pra ela aprender, e nessa hora ela disse: -Espero ser muito bem torturada pelo Sr!.
Quando ia subir as escadas com a submissa, essa outra sub loira e de coleira me abordou e disse que a Dome dela pedia minha presença, e pediu perdão pela insubordinação. Levei logicamente a sub branquinha comigo até a Dome e me apresentei, ela então foi uma verdadeira LEIDE e pediu que eu levasse junto sua submissa para a cena, pois não aguentava mais ela no pé. Disse que tudo bem, e perguntei sobre seu contrato, e ela disse que o empréstimo é consentido e que o corpo dela ali me pertencia.
Me encaminhei com as duas pela escada quando passo novamente pela primeira submissa que me atendeu com o copo, e pensei comigo.. "Porque não mais uma?", peguei ela e segui para a cena com as três submissas....
Chegando no andar de cima, logo vi uma Rainha fazendo Fisting em um dos seus submissos e ali pra frente iria ficar frenético. Chegando em um quarto vazio e escuro, haviam muitas cordas pelo chão. Pedi a submissa loira que ficasse no meio e amarrei as três uma do lado da outra. Já imobilizadas, peguei a corda que havia sobrado, dobrei em duas e iniciei um belo Spanking nas três. A mais branquinha, ficou vermelha na hora, o que me excitou de prontidão, porém tratei de verificar o grau de excitação das subs, e todas estavam extremamente excitadas. Então pensei em judiar um pouco, peguei a loira e iniciei um anal enquanto batia nas duas. A dos seios mais fartos, fiz virar deitar com a cabeça virada para minhas pernas para que pudesse sentir o vai e vem em seu rosto, enquanto a loira gritava e gozava em seu rosto.
Não contente, coloquei as três ajoelhadas e iniciei afogamento oral.. Nunca ocorreu de uma submissa ter um orgasmo com afogamento oral, pois bem, essa branquinha na primeira vez gozou. Fiquei com mais tesão ainda... e continuei... a única a não gozar foi a dos seios fartos, então decidi colocala de pernas abertas, as duas subs sugando um peito cada, enquanto eu estocava forte em seu anus, batia em seu rosto... Não deu 5 minutos e minha surpresa... Primeira vez que presenciaria um Squirt.
Foi uma de minhas melhores cenas.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Texto enviado por Ninfa Sabyne

Sinto tuas mãos percorrendo meu corpo… não sei se em sonho ou em realidade.
Sinto-me adormecida, entregue no sensual prazer de ser tua!
Não quero acordar!
Teu h...álito quente percorrendo cada fenda de quem eu sou… e sou tua!
Tuas mãos ásperas, fortes, grandes… de quem quer me possuir.
Sinto tua língua morna percorrendo meu corpo… seios, ventre, umbigo…
Tua força me domina e me deixa sem fôlego.
A palavra foge e a mente vai longe… estou aqui, ali, aonde?
Me tocas em cada canto que nem sei mais onde estás, onde estou, onde estamos!!
Sussurras em meu ouvido e diz-me para te alcançar nessa odisseia de desejo em que te encontras… em que nos encontramos finalmente!
Fico nesse limbo louco de ardência e tesão e não quero controlar mais nada!
Deixo-me levar à vazão de teus caprichos e apenas me deixo ir a teu paraíso colorido, quente e repleto de ardor.
Entrego-me por inteiro e apenas sigo meus instintos mais selvagens.
Encaminhas-me até a porta do limbo e despe-me de qualquer pudor.
Coloca teu sexo rijo em minha boca e domina meu desejo até o teu.
Entorpece-me de luxúria e deixa teu sexo pulsar suavemente e freneticamente em minha boca.
Sempre mais profundo, intenso, latente e sem reação racional.
Apenas eu, você e teu sexo a me dominar!
Como dominador que és, puxa-me pelo cabelo e me põe do jeito que queres… aberta, molhada, cheia de desejo…
Me lambes com carinho, frescor e sofreguidão… me queres por inteira… por tesão… por vontade… e com aflição!
Me levas ao ápice e me deixas sem palavras, sem conversa, sem pensamento, apenas te desejando em mim, nesse universo louco em que me levastes e não sem mais como voltar atrás… e nem quero!
Peço que me tires dessa loucura insana e que finalmente me possua! Me use, como bem quiser! Mas use!
Você me lambuza, me abre e, enfim, me penetra.
Não como quem não quer nada, ou como a quem possui qualquer outra…
Mas grita meu nome em meu ouvido… que me quer, que me tem, que sou tua!!!
Que ali você fará o que quiser, como e onde quiser…


Ninfa Sabyne

Agradeço a submissa Ninfa Sabyne por compartilhar seu texto conosco.
 
Boa Tarde Leitores BDSM,

Hoje está uma tarde quente em São Paulo - SP, e costumo (mesmo que inconsciente) relacionar vivências do passado com o clima ou algum momento do presente. E não pude deixar de lembrar de uma antiga submissa que eu tive em meu DOMINÍNIO, no qual irei nomeá-la de "Pequena".
Em um dia como esse, porém Sábado, estávamos eu e Pequena em um Shopping famoso da Zona Leste de São Paulo, onde até então ela não sabia dos meus instintos Dominadores, era então um relacionamento "Baunilha", até que chegamos a uma lojinha comum de roupas íntimas femininas, e por até então não ter nada íntimo com ela, fiquei apenas observando ela comentar sobre as peças e como ficariam bem nela (principalmente cores). Nessa hora apenas citei que por ela ser de cor parda, um vermelho mais forte ficaria sexy e que imaginaria ela em uma "cena"... Nesse exato momento ela para, me olha com os olhos mais arregalados do mundo e me pergunta se eu curtia algo mais "fetichista", e logicamente respondi positivamente e começamos a conversar sobre BDSM.
No decorrer da conversa, ela explicou que era submissa, porém nunca teve uma cena, e que adoraria experimentar algo mais forte como Spanking e Bondage, e também relatou que todos seus ex-namorados ao saber dessa vontade dela, ou se afastavam ou fingiam que não haviam entendido. Eu não pude deixar de perguntar, se ela queria ter uma cena comigo (levando em consideração que nem um simples beijo havia dado nela, porém ela era sexy e atraente, confesso que baixinha, mas com curvas, seios e bumbum de mulher), e a resposta imediata foi um sim com um sorriso brilhante no rosto.
Nos encaminhamos para um Motel que há perto deste shopping, e ela me perguntou se eu não iria precisar de utensílios usados em cena de Spanking, e minha resposta foi simples..... -AGUARDE!!!

Entrando no quarto, combinei o SSC com ela, defini a SafeCode (SafeWord) e expliquei toda a parte pré-cena que falarei em posts posteriores... Quando pedi pra ela tirar a roupa, ela disse: -Preciso confessar algo! Eu nunca tive um orgasmo.
Simplesmente não tive reação nenhuma, afinal ela aceitou ser MEU OBJETO, porém um DOMINADOR que se preze, faz uma submissa ficar molhada apenas ao olhar. E continuei com a frase inicial, porém com um belo tapa, que lhe fez ficar húmida e soltar um gemido de prazer.
Ela retirou toda a roupa, e nesse quarto haviam dois lençóis que utilizei para o Bondage, vendei ela com sua própria camiseta (que por sorte era preta) e falei uma única frase para ela durante a cena... -Esta aqui a resposta no qual me fez na entrada! - no momento que havia dado um nó na ponta da toalha e molhado para que fizesse bem a cena. (Aos leitores iniciantes, a toalha molhada fica pesada, porém é ótimo para cenas "improvisadas" pois além de causar dor, ela não deixa marcar).
Assim que encerrei a cena com a toalha, passei novamente a mão em sua vagina, e vi que estava ensopada, onde então retirei o cinto e iniciei uma bela surra, porém a cada batida eu estimulava seu clitóris e na sexta batida me surpreendi com um grito e com um gozo frenético, onde ela molhou toda a cama, e suas pernas não paravam de tremer e seu anus não parava de piscar.
Dei um tempo para ela se estabelecer, e iniciamos algo mais sexual, porém dessa vez fui ainda mais Sádico, e para minha surpresa mais uma vez ela teve um orgasmos, porém no momento em que ejaculei em sua boca.
Quando estávamos para sair do quarto, ela se ajoelhou nua aos meus pés, e os beijou e disse... -Obrigado SENHOR! O SENHOR me fez sentir sensações que jamais esquecerei na vida, e não importa o que seja, aceitarei ser sua de corpo e alma!

Glossário

Bem vindos ao meu blog!

Sou Dom Kayan, e estou no BDSM aproximadamente 10 anos e ainda me julgo "cru" para muitos assuntos. Busco sempre conhecer novas pessoas e trocar experiências para que possa me aprimorar como DOMINADOR que sou.

Como primeira postagem, vou iniciar com um GLOSSÁRIO BDSM no qual retirei um pouco de cada site visitado e unifiquei em um todo para formar algo que julgo mais completo:

 

A

 

Afogamento

Forma de asfixia com utilização de água, geralmente por imersão.

 

Adestrar (Adestramento)

 O ato de condicionar alguém a atitudes e levar o indivíduo a responder a estímulos variados de acordo com sua vontade. Impor regras e normas de comportamento, bem como padronizar algumas respostas a determinadas ordens ou estímulos.
 

Agulhas

 Utilizada em jogos e cenas, tem forte efeito psicológico, superior ao da dor. Por requerer habilidade e diversos cuidados, inclusive na escolha do material, do tipo apropriado, da forma de inserção e dos locais de penetração, não é uma prática recomendada para praticantes ativos com pouca experiência, sem um prévio e minucioso estudo e conhecimento.
 
Ajoelhar
Ato belo e comum às escravas no BDSM.
Pode ter várias finalidades: demonstrar a submissão ou denotar adoração ao Dono e expor disciplina, paciência e resignação ao manter-se aos pés dele.
Impõe-se fartamente o ajoelhamento em rituais, para podolatria ou mesmo (como pensam os baunilhas ser só para isso) para o sexo oral.
O ajoelhamento pode ser tb. Utilizado como tortura, caso a escrava seja obrigada a se ajoelhar sobre milho ou outros objetos e superfícies incômodas ou dolorosas.
 

Alimentação Controlada

Consiste em privar, forçar ou especificar a alimentação da escrava, com diversos objetivos:
Disciplinamento: Fazer a escrava se alimentar daquilo que o Mestre determina, nos horários e na quantidade que ele determina. Seja com objetivo de obediência ou mesmo de regime alimentar;
Tortura: Forçar a escrava a se alimentar somente (primordialmente) de alimentos que se desagrade (vide também “ingestão forçada”)
Restrição: Restringir os alimentos de agrado da escrava;
Punição: Forçar o Jejum ou a ingestão de alimentos repulsivos;
Humilhação: Ao restringir certos alimentos, ou até mesmo a forma como a escrava se alimenta (vide “food rituals”), pode-se obter bons jogos de humilhação e disciplinamento.

 

Algemas

Podem ser de metal, idênticas a de utilização policial, ou de couro, estas com clips para prender e soltar facilmente.
 

Algolagnia

O ato de transformar a dor em prazer sexual. Um sinônimo para sadomasoquismo.
 
 
Arnica
Substância utilizada pára aliviar a dor e as marcas resultantes de torturas.

 

Arreios
Vide “Gag, GagBalls” OU “PoneyPlay
 
Asfixia
Praticada não só por sufocamento e estrangulamento, mas também através da utilização de sacos plástico ou submersão, visando o prazer que pode ser proporcionado pela mesma àqueles que se agradam,mas  sempre com o máximo cuidado de não ir além dos limites de segurança.
 
Auto-flagelo
Prática que consiste em impor e efetuar torturas em si próprio.
Na Dominação Virtual acaba sendo amplamente utilizado o auto-flagelo sob ordens expressas do Dono à distância.
 

Avaliação

É usual a escrava passar por uma avaliação visual e táctil de seu corpo, seja para sua aprovação inicial como escrava, seja para revisão prévia a cada sessão.
 
 
 
 
B
 

Barra Extensora

Barras longas, usualmente de metal madeira com argolas e/ou furos em cada ponta, usadas em situações de imobilização para manter os braços ou pernas do submisso(a) afastadas.
 
Baunilha (vanilla)
 Diz-se daqueles que não tem ou não usam fetiches em sua relação.  Seriam aquelas pessoas que se intitulariam “normais”. O termo foi criado exatamente para se evitar a utilização de tal definição e também porque “baunilha” é o sabor mais básico de sorvetes (e também o mais insosso *rs) 
Também é utilizado para definir coisas: relação baunilha, atitude baunilha, pensamento baunilha, sexo baunilha, etc.
      

BDSM

Sigla que significa:

 BD = Bondage e Disciplina

 DS = Dominação e submissão
 SM = Sadomasoquismo

 

Bofetada, Tapa, Bofetão

Ato de se bater no rosto com a mão espalmada. Tem forte e imediato efeito psicológico e moral.
 

Bola

Esfera de metal pesado que se prende (geralmente no tornozelo) da escrava, para limitar/dificultar sua locomoção.
 

Bolinhas Tailandesas

Objeto de prazer que consiste numa seqüência de bolas presas a uma corda utilizadas para inserção anal ou vaginal.

 

Bondage

Prática e bela arte de amarrar, mais comumente utilizando-se cordas, podendo-se também utilizar panos, tiras elásticas e até fitas adesivas.
Nome também empregado para qualquer forma de prender a escrava, inclusive por algemas ou correntes.
 

Bondage Americano

Bondage que utiliza cordas de algodão.
Vide também “shibari
 
Botton
Praticante na posição de submissão, entrega, masoquismo, obediência, etc. Escrava.
 

Branding

 Ato de queimar ou marcar a escrava a ferro quente.
 

Bondage de Seios (Breast Bondage)

Ato de amarrar os seios com corda, cadarço, bandagens, etc... (...) Pode incluir "nipple bondage", onde se amarram os bicos dos seios com linhas bem finas. (...)

 

Brincos Genitais

 Brincos presos ao sexo da escrava, geralmente mediante piercing, simbolizando marca de propriedade.
 

Bukkake

 Prática que consiste em um ou mais homens ejacularem fartamente sobre o rosto da escrava.
 

Bull Whip

 Chicote trançado fino e bem longo. Necessita de habilidade para seu uso, geralmente há uma boa distância da escrava.
 
Butt Plug
Vide “Plug”
 
C
 
Calabouço (Dungeon)
  Aposento projetado e especificamente decorado e equipado para sessões BDSM. Também conhecido como masmorra.

 

Camisa de Força

Camisa de forte material, geralmente lona, utilizada por centros psiquiátricos para imobilizações e também no BDSM com o mesmo fim.
 

Camurça

Material usado na confecção de chicotes que provoquem dor bem moderada.
 

Cane

 Vara de madeira usada para surras. Pode ter vários comprimentos e grossuras. A mais usual (e hard) é a Vara de Rattan (produzida com este material).

 

Canga

 Objeto de prisão e tortura, fixo ou solto, que consiste numa tábua, dividida em duas, com orifícios, que ao ser fechada o furo maior  prende o pescoço e os dois menores  os pulsos da escrava.
Existe também. a canga com 4 furos, para os pulsos e tornozelos.

 

 Canning

 Espancamento com cane.
 

Castigo

 São atitudes que não devem ensejar prazer a nenhuma das partes. Castigo é uma represália a um erro. E uma VERDADEIRA escrava, seja ela masoquista ou submissa, não se sente bem em saber que cometeu um erro e desagradou seu Dono. Tal "vergonha" já deveria ser para ela suficiente revide e geralmente é. Um castigo é uma atitude que deve ser levada com profundo  e explícito descontentamento do Mestre e por isso não deve fazer parte constante do disciplinamento e nem se deve "castigar por qualquer coisa" visando justificativas para infringir dor. Um Mestre não precisa justificar seu sadismo pois pode exerce-lo a bel-prazer (e que Prazer) por meio das torturas.
 

Cavalete

Utensílio mobiliar de tortura que consiste numa trave horizontal onde se coloca a escrava montada. Com o tempo e o peso do corpo sobre os genitais, o incômodo se transforma em dor de intensidade crescente.
 
CBT (Cock and Ball Torture)
   Termo ligado à dominação feminina, que define a tortura nos genitais masculinos.

 

Cena

Uma cena é uma atividade/jogo específico dentro de uma sessão ou relacionamento. P.ex: Uma cena de spanking, uma cena de chuvas, de sexo, de disciplinamento, etc.
 Não confundir sessão com cena. A sessão é composta de diversas cenas.
 

Cera depiladora

Usada no BDSM como tortura.
 

Cera quente

Vide “vela”.
 

Cigarros

Utilizados no BDSM para branding, como adereço de charme, para humilhação (baforando no rosto da escrava ou usando-a como cinzeiro) ou disciplinamento (ao ordenar que a escrava o acenda, porte o cinzeiro ou limpe as cinzas).

 

Cinto, Cinta

Utilizado para surras, o cinto pode ser bastante doloroso. Além de, por causa de suas costuras e de sua própria constituição,  poder chegar a doer e marcar mais que um chicote bem escolhido.
 

Cinto de Castidade

Cinta vestida na escrava, e retirável apenas pelo Dono, que impede a prática sexual.
 

Clamps

Instrumento de tortura para pressão nos seios ou genitais.
São de quatro tipos básicos: Prendedores (de roupa ou semelhantes aos mesmos), Jacarés (vide), pinça (vide) e clamp japonês (vide).
 
Clamp Japonês
Um engenhoso tipo de clamp que aumenta a pressão na medida em que se puxa a corrente ligada ao mesmo.
 
Clips
 Vide “Clamps”
 
Clister
 Vide “Enema

 

Código de parada (de segurança)
 Vide “safeword

 

Consensual

 O item controverso e mais discutido da tríade SSC. Existem várias interpretações e até mesmo contestações.
Prefiro me manter omisso no momento quanto à minha opinião pessoal, uma vez que minha definição e interpretação de consensual será tema de um próximo artigo, mais elucidador e completo que poucas linhas que possa aqui transcrever.

 

Contrato
   Um acordo escrito e formal entre as partes (Dom e sub) definindo direitos e obrigações de cada um. Estes contratos não têm qualquer valor jurídico, mas algumas vezes são utilizados para definir e delimitar relacionamentos e limites(... ou expressar formalmente a entrega da escrava).
 

Coleira

 Símbolo da total dominância do D/S, onde é caracterizado por uma coleira comum ou qualquer outro acessório estipulado pelo Dono.
 
Coprosfagia
 Ingestão de fezes.
Vide também “Chuva marrom”
 

 Couro (preto)

Material muito utilizado para vestimentas e equipamentos no BDSM..
 

Chicote de Cavalariça

 Chicote usado por Jóqueis para montaria. Chicote da Tiazinha.
 

 Chicote de Couro Cru Trançado

Chicote de uma única tira de couro cru trançado (se tiver varias tiras, torna-se um rabo de gato)
 

Chuva Dourada

 Jogos e fantasias envolvendo urina. Cena que consiste em se urinar sobre o parceiro.
 

Chuva Marrom

 Jogos e fantasias envolvendo fezes. Cena que consiste em se defecar sobre o parceiro.
 

Chuva Prata

 Jogos e fantasias envolvendo suor, saliva, gozo e(ou) esperma.
 
 
Crossdressing
   Ato de se vestir-se ou obrigar o sub a vestir roupas e indumentárias do sexo oposto. Travestismo.
 
Cócegas
Vide “tickling
 
Crucificação
Prática de se prender a escrava a uma cruz e ali deixá-la.
Mais que uma forma de imobilização, a crucificação torna-se uma tortura a partir do momento em que a escrava é ali deixada por longas horas até que perca sua sustentação nas pernas.
 
Cruz de Santo André
É um tipo de cruz  em X onde a escrava é presa com as mãos e pés afastados.
 

Cunnilinguis

Sexo oral na escrava.
 
 
D
 
Depilação
 Prática comum no BDSM, não só do Mestre depilar sua escrava como também desta manter a depilação ao gosto de seu Dono.
Inexiste uma forma específica de depilação da escrava, que deve obedecer o gosto e ordem do seu Dono, podendo até ser total.
 
Disciplinar (Disciplinamento)
 Vide “Adestrar”
 
Doação
Menos comum que o empréstimo e o leilão, o Dom tb. pode ter o direito de doar a sua escrava. Assim, a doação se processaria como no leilão: a obrigação da escrava para com seu ex-Dono que a doou se restringe apenas a uma sessão com o novo Dono, uma vez que uma doação não pode definir nem impor a entrega permanente da submissão da escrava, que é algo pessoal e subjetivo.
 
Dogwoman, Dogman, Dogplay.
 Práticas e cenas que consistem em transformar a escrava em cadela.
 

Domar

Vide “adestrar”.
 

Dominação

Base do BDSM, mais especificamente do D/s, que consiste na imposição, disciplinamento, adestramento e condução das atitudes da escrava, neste caso, a submissa.
 

Dominação Psicológica

Prática de dominação que consiste em jogos de humilhação e subjugo verbal e psicológico, muitas vezes mediante disciplinamento rígido, humilhação, inferiorização ou jogos/palavras de forte impacto emocional.
Também define a tentativa de coordenação, disciplinamento, adestramento e condução dos sentimentos e pensamentos da escrava.

 

Dominação Pública

Prática de dominação que consiste em jogos e cenas em locais públicos.
 
Dominação Virtual
Dominação feita através da Internet, que consiste em narrar interativamente cenas BDSM ou mesmo impor castigos, regras, ordens e tarefas  à distância.
 

Dominador

Praticante ativo no BDSM, mais destacadamente no D/s, caracterizado pela prática de comandar e subjugar escravas, podendo assim obter delas a obediência e a dedicação que almeja, além da entrega de seu corpo.
 

Dono

É o mais completo e grandioso termo usado para definir um praticante ativo dentro do BDSM. O Dono é aquele que não só domina a escrava, não só a educou, disciplinou e descobriu-a, mas aquele que A TEM. Sua escrava não é simplesmente uma escrava, é "A" escrava. Não é uma sub, e sim a sub DELE. Ele não tem a sua posse restrita às sessões como o dominador, pois sua posse extrapola os limites físicos do BDSM e adentra nos sentimentos, pensamentos, personalidade e convicções de sua sub. A escrava não é escrava sem ele, mas com ele não tem sequer a posse do próprio corpo, que já ofertou a seu DONO, bem como sua mente se volta não para a prática do BDSM (num agrado passageiro àquele que a subjugue numa sessão ou numa cena), mas à dedicação e obediência constante àquele que a conquistou de corpo e alma.

 

Dorei

 Praticante passiva de shibari.
 

D/s

 Dominação/submissão

 

Dupla Penetração (DP)

 Penetração simultânea da vagina e do anus.
 
 
 
E
Eletrochoque
Como o próprio nome diz, Eletrochoque consiste em se aplicar choques elétricos de forte voltagem sobre o corpo da escrava.
Bastante utilizado como tortura coercitiva e confessional, não é prática comum no BDSM por conta de seus riscos.
Não deixe de ver “eletroestimulação”.
 
Eletroestimulação
Prática mais comum no BDSM, se difere de Elerochoque por não ser a aplicação de choques elétricos de alta voltagem, e sim de pequenas voltagens controladas através de aparelhos próprios para estimulação involuntária de nervos e músculos do corpo, gerando reações diversas.
Requer diversos cuidados com a forma, local de aplicação e estado de saúde da escrava.
 

Empregadinha

Cena BDSM que consiste na transformação visual e de atitudes da escrava em empregada doméstica (Vide também “serviçal pessoal”)

 

Empréstimo

Prática que consiste no empréstimo da escrava a outro Dominador, com ou sem a presença do Dono ou reciprocidade.
 

Enema

Ato de inserção de líquidos pelo ânus e reto; Lavagem intestinal.
É utilizado no BDSM como tortura (se for em grande quantidade), humilhação (pelos resultados escatológicos) ou para higiene da escrava antes do sexo anal.

 

Enforcamento

Forma de asfixia, de incômodo ou mesmo de restrição de movimentos da escrava.
 
Escarificação
A escarificação é o ato de provocar pequenas cicatrizes na pele com instrumentos cortantes, lixas ou materiais abrasivos. (...) Os cortes são superficiais e podem ter formas geométricas, letras, (ou, mais objetivamente, denotar uma marca de propriedade). Como há sangramento, o risco de transmissão de doenças (...).
 
 

Escárnio

Cena BDSM que consiste em se escrever nomes injuriosos, humilhantes e agressivos no corpo da escrava, com uso de tinta, bem como palavras de ordem como “coma-me”, “chupe-me”, etc.,geralmente antes de sua exposição ou empréstimo.

 

Escrava

 A diferença e definição de escrava e submissa é um assunto há tempos controverso no BDSM que chega até mesmo a gerar preconceitos e pejoratividade a um dos termos.
Existem diversos pensamentos sobre o assunto, dentre os quais destaco:
1 - A escrava seria a praticante libertina e livre, já a submissa seria a escrava com Dono;
2 - A escrava seria a praticante ligada ao S&M e a submissa ao D/s (existe S&M sem D/s e D/s sem S&M ?);
3 - A escrava seria a submissa arredia, rebelde, desobediente e desafiadora a ser domada/vergada;
4 - A submissa seria uma evolução da escrava, ou seja, uma escrava já treinada;
5 - por outro lado, outra corrente define a escrava como sendo uma submissa que não tenha mais vontade ou limites com seu Dono, logo, seria por este ponto de vista mais evoluída que a submissa;
 

 

Espéculo Vaginal/Anal

Instrumento médico usado para se examinar a vagina, dilatando-a mecanicamente. Usado em práticas de exposição e jogos médicos.(...)
 

 

Espéculo Oral

Instrumento médico usado para manter a escrava com a boca aberta.

 

Espancamento

 A palavra, como muitas outras em BDSM, assusta iniciantes e curiosos. Mas não confundi-la com o crime agressiva e não consensual. Tudo em BDSM é feito com consensualidade, responsabilidade e visando o prazer e realização mutuos. Vide “spanking”.

 

Espora (circular)

 Espora de pontas finas e circulares, presa a um cabo e giratória, utilizada para tortura da escrava.
As pontas não chegam a penetrar a pele, porém, o efeito psicológico e a sensação no momento são extremamente torturantes, ainda mais vendando-se a escrava.
Em partes sensíveis do corpo, como mamilos e sexo, a espora é bastante dolorosa.

 

Espremedor de seios

Artefato de tortura que consiste em duas barras de madeira que vão sendo juntadas por meio de uma borboleta e  servem para espremer os seios da escrava entre elas.
 
Estupro
Prática criminosa que consiste em obrigar outra pessoa ao ato sexual, seja sob coação, violência, força ou mesmo impedindo sua recusa. O estupro só se correlaciona ao BDSM através de sua prática como teatralização (o Dom “fingiria” ser um bandido estuprador e a escrava sua vítima), pois, uma vez que a base do BDSM é a consensualidade e o estupro é uma prática totalmente coercitiva e não-consensual, o mesmo em nada se correlaciona ao BDSM.
 
Estrangulamento (Agonofilia)
Prática que consiste em fantasiar o estrangulamento, visando “hipoxifilia”.
 
F
 

Face-Sitting

 Prática mais ligada à dominação feminina, que consiste em sentar-se sobre o rosto da escrava.

 

Feminização

 Jogo erótico de dominação feminina onde o escravo é vestido e tratado como menina ou mulher.
 

Ferro quente

 Vide “Branding
 

Fetichismo

 Erotização de objetos, comportamentos, vestimentas ou partes do corpo.
 

Fisting

 Prática que consiste na inserção (vaginal ou anal) de mãos, punhos, braços e/ou também objetos de grande tamanho.

 

Flog

Tipo de chicote com varias tiras de couro.
Se as tiras forem trançadas, leva o nome de rabo de gato.
 

Food-Rituals

Rituais, humilhações, torturas e/ou estimulações envolvendo comida.
 
 
 
G
 

Gaiola

 Pequena Jaula, normalmente utilizada para prender a escrava em posição incômoda e bem restrita.
 
Gags, Gag Ball
   Instrumentos que são inseridos na boca para dificultar a fala da escrava, mas principalmente para humilhação de fazê-la salivar/babar intensamente. Podem ter a forma de bola, arreio, argola, etc.
Existem os Gag-Balls com balão interno de inflar que são usados também para asfixia.

 

Gelo

Tanto o gelo como qualquer outro material gélido são amplamente utilizados no BDSM para tortura e sensibilização.
 

Guia

Tira de corrente ou outro material destinada a prender-se na argola da coleira de sessão para com ela o Dom puxar e guiar a escrava.
 

Guizos

Utilizado na Poney Girl (vide) preso aos seios por piercing ou clamps.
Pode ser utilizado também em outras práticas BDSM para indicar pelo som onde a escrava se encontra ou restringir e tornar explicito seus movimentos.
 
 
 
H
 
Hashi
Os palitos utilizados como talher na culinária oriental e que, juntamente com elásticos, pode ser utilizado no BDSM como clamps.
 
Hentai
Desenhos e quadrinhos eróticos japoneses.
 
Higienização
Vide “wash
 
Hipoxifilia
   Atração por teor reduzido de oxigênio, mediante utilização de mascaras de gás, panos molhados, estrangulamento e sufocamento. 
 
Humilhação
Ato de provocar a DOR MORAL. Redução deliberada do ego para propósitos eróticos, variando de embaraço moderado a degradação.
 
 
 
I
 

Imobilização

Ato de se restringir os movimentos da escrava.
 

Infantilização

Jogo erótico em que a escrava é tratada como bebê ou criança.

 

Infibulação

Vide “piercing”.
 

Ingestão Forçada

Tortura, disciplinamento ou humilhação que consiste na imposição de ingestão pela escrava de determinado tipo de alimento, objeto ou substância.
A ingestão forçada torna-se tortura quando o objetivo é o excesso de ingestão ou a ingestão de objetos repugnantes.

 

Inversão de papéis
Define duas práticas:
1. O ato de se inverter as posições dentro de uma sessão ou relacionamento, ou seja, a escrava dominar o Dom por um período de tempo determinado.
2. Cena em que a mulher(seja Domme ou mesmo a  escrava)  assume a posição masculina, penetrando o parceiro com uso de straps (pênis de borracha).
 
 
 
J
 

Jacarés

 Um tipo de “Clamps”, ligado ou não por correntes.
 

Jaula

Gaiola de tamanho maior, usada para aprisionar a escrava, não necessariamente numa posição desconfortável.
 
 Jogos Médicos (Medical Play)
Consiste nas práticas com alguns objetos de uso médico. Os mais difundidos são: espéculos vaginais, espéculos retais, e ânsucópios. Enemas, cateteres, agulhas e fist fucking podem entrar em sessões de Medical Play. Luvas cirúrgicas descartáveis são comumente utilizadas. (...)
 
 
 
 
K

 

Klister

 Vide “enema
 
 
 
L
 

Latex

Material, assim como o couro, utilizado para roupas no BDSM.
 
Lavagem
Vide “wash

 

Leilão

Prática grupal pública que objetiva leiloar escravas, seja apenas para pequenas cenas, seja com a completa transferência de posse. Neste último caso, a obrigação da escrava para com seu ex-Dono que a leiloou e(ou) para com o resultado do leilão se restringe apenas a uma sessão, uma vez que um leilão não pode definir nem impor a entrega permanente da submissão da escrava a um Dono, que é algo pessoal e subjetivo.
 
Limites
As fronteiras das atividades no BDSM acordadas e conversadas entre dominador(a) e submissa(o), definindo o que e até onde uma prática, uma cena ou um relacionamento podem ir. Limites devem ser obrigatoriamente respeitados. O limite se aplica às regras, cenas, práticas, níveis de dominação e submissão, duração das cenas, etc. 
 
  
 
M
 

Maiúsculas/Minúsculas

 Refere-se à grafia de letras em BDSM virtual. É comum alguns Mestres teclarem sempre em maiúsculas, denotando sua condição de Top (porém, como maiúsculas tb. significam “gritos”, muitas vezes esta confusão  inviabiliza tal liturgia).
Também existe a convenção de nicks de escravas iniciarem em minúsculas e de Doms em maiúsculas. Porém, como toda convenção, a falta de rígida  observação e generalização acaba por torná-la ineficiente.
 

Máscara

Utilizada não só para preservar a identidade, tanto dos Mestres quanto das escravas, mas também como utensílio de humilhação ou até tortura (esta com o uso de máscaras de ferro, incomodo ou total privação de sentidos e/ou movimentos).

 

Masmorra
   Vide “Calabouço”.
 
Marcas
   Resultantes de torturas. A grande arte do sádico está em saber adequar as marcas (sua intensidade e tempo de permanência) às possibilidades de exposição da escrava, não causando-a, assim, qualquer infortúnio pessoal ou profissional que contraria a segurança da relação (SSC).
 
Marcas de Propriedade
   Adereço que denote e demonstra que a escrava é propriedade/posse de um Dono. Pode ser de diversos tipos, desde um pingente ou brasão na coleira, um piercing, brinco vaginal, anel, tatuagem ou mesmo um tipo específico de nick “escrava do Mestre” ou um adendo ao nick da escrava “escrava{M}” ou, no caso das minhas escravas, o “J_(escrava)”.
A “marca de propriedade” não é o objeto em si (a coleira, a tatuagem, o anel, o piercing ou o nick), mas o desenho, o símbolo ou o brasão constante no mesmo, que este sim denota a propriedade.
 

Mentor

Que por vezes pode até ser confundida com a do Mestre, mas que não tem sua atuação no BDSM estreitamente ligada à sua relação com alguma(s) escrava(s).
 

Mesa Esticadora

Móvel muito utilizado para torturas medievais, que consiste numa mesa onde a escrava é presa numa ponta pelos pés e na outra pelas mãos e, por uma das pontas a corda ou corrente que a prende é enrolada numa roldana, puxando a escrava  até o máximo de esticamento de seu corpo.
 

Mestre

 Aquele que educa, ensina, orienta e mostra os caminhos do BDSM para a escrava. Ajuda-a a evoluir, a se descobrir, a se desenvolver e se assumir dentro do vasto universo desta nossa fantasia. Com sua prática, experiência e coerência, pode propiciar à ela a descoberta de suas tendências, de seus anseios, seus limites e suas preferências e características. É acima de tudo, um amigo, um parceiro e um guru.
 

Milho

 Utilizado para tortura de se colocar a escrava ajoelhada sobre ele.
O milho mais usual é o de pipoca. Mas pode-se também utilizar feijão (para uma tortura mais light) ou milho de canjica (para uma dor mais intensa).
Para torturas ainda mais hard pode ser utilizada também tampas de garrafa, limalhas de ferro ou outros materiais, bem como fazer a escrava ajoelhar sobre superfícies incomodas e/ou dolorosas, seja por sua textura ou ate temperatura.
 
Misofilia
Prática envolvendo sujeira.
 
Mordaça
Tipo de gag utilizado para impedir a fala da escrava (diferente dos “Gag, GagBalls”, “arreios” e “mordedores” que tem a  função maior e humilhante de fazer a escrava salivar).
 
Mordedores
   Vide “Gag, GagBalls
 
Mumificação
Prática de se imobilizar a escrava, enrolando seu corpo com ataduras, plástico, filme de PVC transparente (Magipack), ou congênere, impossibilitando qualquer movimento. Cuidado especial deve ser tomado para se evitar asfixia (...).
 
 
Munch
Reunião BDSM em local público, sem cenas, organizada com o fim de possibilitar que as pessoas se conheçam e/ou discutam sobre a filosofia BDSM.
Além dos adeptos, também podem participar simpatizantes e "não praticantes".
 
N

 

Nick (apelido)

 Apelido ou pseudônimo usado nas salas de bate papo e no meio virtual BDSM, que geralmente se estende ao meio real, onde Mestre e escravas se tratam pelo nick e  não pelo nome de batismo.
Os nicks podem indicar a condição de seu usuário. Seja pelo seu escrito (Mestre fulano, escrava cicrana), seja pela forma como se escreve ( existe a convenção de Doms usarem nicks com iniciais maiúsculas e escravas com iniciais minúsculas).
Os nicks também podem ter marcas de propriedade, indicando assim  que a escrava tem Dono.
        

Nipple Bondage

 Vide “Bondage de seios”.
        

Nipple Clamps

 Clamps aplicados aos seios.
 
 
 
 
O

 

Olhar

Vide “Vistas baixas”.

 

Orgulho

 Não confundir com o orgulho no sentido de prepotência, vaidade ou indisciplina. O Orgulho da escrava está em “ser escrava”, pois uma escrava deve ter orgulho de sua posição,  opção, entrega e dom. Isso a faz uma escrava orgulhosa, o que, na minha opinião pessoal, é a escrava perfeita.
Nas fotos selecionei uma cena em especial do clássico “História de O”, onde a atriz consegue passar a imagem e o semblante de uma escrava no seu maior momento de orgulho: Ao recusar uma proposta de casamento e pedir a seu Dono que a chicoteie antes do pretendente ao matrimônio chegar para receber a resposta que seria tão somente a imagem que está nas fotos... *sem comentários*
 
 
 
P
 

Palavra de Segurança

 Vide “safeword
 

Palmada

Ato de se bater com a palma das mãos.

 

Palmatória
Tala de madeira ou borracha, pesada, às vezes furada e/ou com ranhuras ou taxas, utilizada para spanking.

 

Pau de Arara

Forma e posição de se prender a escrava suspensa, de forma incômoda.
 

Pelourinho

Coluna de madeira, pedra ou mesmo metal, onde se prende a escrava  em pé para  exposição e tortura. Tronco.
 

Piercing

 Brincos para perfuração e ornamentação de partes do corpo.
No BDSM é utilizado como marca de propriedade.

 

Pinça

Um tipo de “clamps”, no formato de uma pinça, geralmente ligados a correntes.

 

Piss

 Vide “Chuva Dourada”
 

Play-Party

Reuniões sociais onde ocorrem se desenrolam cenas BDSM.
 

Plug

 Objeto em formato cônico ou cilindrico com um estreitamento na base, próprio para ser inserido no ânus ou mesmo na vagina. Alguns podem vibrar ou expelir líquidos. São usados para dilatação, treinamento/disciplinamento anal ou mesmo para humilhação da escrava, ao impor-se seu uso secreto em momentos cotidianos.
 
 

Pedofilia

Não confundir, como muitos, com pOdofilia. A pedofilia é uma prática criminosa que consiste em relações sexuais com menores de idade. Assim, considerando-se que legalmente os mesmos não tem capacidade para a consensualidade, sua ligação com o BDSM estaria de imediato comprometida, por impossibilitar e ferir a tríade do SSC.

 

Podofilia

É a fantasia sexual/atração por pés (Não confundir com “Pedofilia” que é o CRIME de seduzir menores de idade)
 

PoneyGirl

 Diz-se da praticante e da prática que consiste em transformar a escrava em égua, seja cavalgando sobre ela, seja com a utilização de charretes próprias.
 

Poney-Play

 Cenas onde um dos praticantes assume um papel eqüino.
 

Posições Incômodas

É comum a escrava ser presa em posições incômodas como forma de disciplinamento ou tortura.

 

Prendedores (de mamilos/genitais)
Um tipo de “Clamps”, semelhante ao usado para prender roupas em varal ou o próprio.
 

Privação dos Sentidos

Um dos meios de provocação de DOR PSICOLÓGICA. Técnica de dominação que reduz as informações sensoriais, utilizando-se mordaças, capuzes, vendas, tampões, e/ou outros instrumentos.
 
 
 
R

 

Rabo de gato

Chicote tipo flog com as tiras trançadas.

 

Raquete

 Utilizada para espancamento, como palmatória.

 

Regras

 Normas de conduta preliminares e básicas impostas à escrava.
 

Régua

Utilizada para espancamento, pode ser uma eficiente palmatória.

 

Relho

Chicote Hard, de couro seco trançado que provoca hematomas internos.
 
Rimming
É o sexo oral no ânus. Ato de lamber ou beijar o ânus.
 
Ritual
Pequena/média encenação durante uma sessão, com movimentos, comportamentos e falas pré-estabelecidos.
 
Roda
 Móvel de tortura muito usado na Idade Média e pela inquisição que consiste numa roda onde a vítima é presa em X.
Nas torturas medievais a vítima tinha seus braços e pernas quebrados para impedir sua sustentação na roda que era girada na maior velocidade possível.
Nas práticas BDSM a roda e utilizada para colocar com facilidade a escrava em diversas posições, inclusive de cabeça para baixo.
A “roda” não precisa ser obrigatoriamente circular. Uma cruz de Santo André pode perfeitamente servir de roda, se girar.
 
Roda de pinos
  Vide “esporas”. 
 
S
 

Saliromania

Praticas e prazer associados ao suor.

 

Sádico

 Praticante ativo (*) no BDSM que encontra sua plenitude no S&M (sadomasoquismo) e caracteriza-se pelo uso da prática de infringir dor, castigos e torturas às escravas como forma de prazer (.. mútuo – afinal, não nos esqueçamos do "consensual" sempre presente). É o mais fácil de se classificar, pois sua definição consta de qualquer dicionário.
 
SM ou S&M (sadomasoquismo)
Prática BDSM  centrada na dor.

 

SSC

São, Seguro e Consensual. A importante tríade que separa o aceitável e o condenável no BDSM.
Tudo que possa ser classificado como SSC é aceitável no BDSM, por mais que para alguns (ou nós mesmos) pareça um exagero ou absurdo. Da mesma forma, qualquer coisa que venha a ferir um dos elementos da tríade deve ser execrado e condenado, por mais que possa, a princípio, parecer um insignificante detalhe.
 
 

São

 Sadio, higiênico, salutar, justo, íntegro, consciente, sóbrio, maduro.
 

Seguro

 Prudente, comedido, cauteloso, responsável e respeitoso. Refere-se também à segurança física, psicológica e o respeito à vida pessoal, familiar e profissional da escrava (e, claro, também do Dominador).

 

Safeword ou Safecode

Palavra ou gesto pré-estabelecido entre as partes que, uma vez utilizado pela escrava, demonstra que a mesma atingiu seu limite de resistência com a cena.
 
 

 Serva

 Escrava. 
 

Serviçal Pessoal

Escrava dedicada a tarefas domésticas e pessoais do Dono. Não se transforma em empregadinha, pois mantém sua condição, visual e atitudes de escrava, não de empregada.
 

Sessão

 Período de tempo (geralmente num local específico- Motel/masmorra) onde se desenvolve com maior intensidade e ininterruptamente o jogo BDSM.
 Sessão pode ser definida como um conjunto de cenas ou a “encenação” do BDSM (pelos adeptos da teoria de que BDSM seja teatro).

 

Sexo

Constante, usual e prazeroso no BDSM, mas não obrigatório, podendo este se resumir a cenas e jogos de dominação e sadomasoquismo.
 

Sexo Anal

Cópula com a substituição da vagina pelo anus para penetração.
 
Sexo em público (agorofilia)
Pratica que no BDSM se expande também para a dominação, tortura, humilhações e cenas em geral.
 

Sexo Oral

Prazerosa prática baunilha amplamente utilizada no BDSM, mais como imposição do ato à escrava que como concessão do Mestre a ela.
 

Shibari

Bondage japonês, praticado com o uso de cordas específicas que deixam desenhos no corpo da “Dorei”.

 

Silver Tape

Fita prateada e larga com forte poder adesivo, utilizada como eficiente mordaça, ou mesmo para “wraps”.

 

Socratismo

Estimulação anal por Introdução do(s) dedo(s).

 

Sodomia

Ato de se penetrar o anus. Em sentido restrito, o sodomita é o praticante ativo.
 

Spanking

 Cenas de espancamento. Nome utilizado dentro da comunidade BDSM para o ato de bater. No Brasil, spanking engloba o ato de bater com as mãos, chicote, vara, chinelo ou palmatória. Nos Estados unidos e Europa, há uma distinção entre o Spanking, Whipping e "Canning". "Whipping" é qualquer atividade que envolva chicotes e Canning, que envolva varas. (bambu, rattan, etc.).
 
 
Spread Bar

Vide “Barra extensora”

 

Submissa

Vide ”escrava”
 
Submissão
 Segundo o dicionário Aurélio: obediência, sujeição, subordinação, docilidade, servilidade, humildade e subserviência.
 
Suspensão
 Técnica de imobilização onde o peso da escrava é total ou parcialmente suspenso. Esta prática requer cuidados especiais com o equipamento, sua resistência, fixação, tempo de permanência e posição da escrava.
 
 
Sucção
Sucção da pele, mamilos ou órgãos genitais, realizada com o auxílio de bomba de vácuo manual ou eletro-mecânica.
Normalmente utiliza-se uma seringa de injeção preparada para tal.

Stop Code

Vide “safeword
 

Straps (-on)

Vide “Inversão de papéis (2)”
 

Swing

Pratica entre casais que consiste em se permutar os parceiros.
 

Switcher

Aquele que se agrada do BDSM tanto como dominador/sádico, quanto como escravo/masoquista, praticando-o em  ambas as posições,  seja com um mesmo parceiro, seja com parceiros diferentes.
 
 
 
T
 
Tickling
Tortura por meio de cócegas.
 
Títulos Honoríficos
 É comum o Top se auto-intitular honorificamente, em especial nos nicks utilizados pelo mesmo. Assim, utilizam termos como Lord, Herr, King, Imperador, etc. Porém, tais títulos não tem uma definição específica ligada a uma pratica ou comportamento (como Mestre, Dominador, Sádico, Dono e Mentor), sendo apenas uma auto-intitulação.
 
Toalha Molhada
   Utilizada para espancamento, sendo bastante dolorosa, mas segura por não deixar marcas.
 
Top
Praticante na posição dominante.

 

Tornozeleiras

 Algemas utilizadas nas pernas, mais especificamente nos tornozelos.
 

Tortura

Tortura é uma pratica assente nas sessões, relações e cenas BDSM (inclusive entre os Mestres mais dominadores e menos sádicos). Consiste em se infringir dor à escrava (masoquista ou submissa) sem qualquer "motivo", por puro capricho do Mestre e para seu deleite. Tal prazer pode ser compartilhado pela escrava se ela for masoquista, ou simplesmente suportado se for somente submissa (*). A intensidade das torturas está vinculada ao "desejo do Mestre", à "situação" e ao "suporte da escrava". Assim sendo, nas mãos de um verdadeiro Mestre experiente, nem a mais Hard das escravas MASOQUISTAS estará "carente" de sentir dor, pois este seu desejo já estará pra lá de saciado por meio das torturas. E assim sendo, não terá "necessidade" de cometer erros em busca de "castigos". E se recebê-los, os mesmos não serão um complemento prazeroso ao seu masoquismo ou um momento de deleite como dizem aqueles que imaginam que uma masoquista venha a cometer erros, buscando castigos.
 
Tortura Genital
O princípio básico da tortura genital é provocar sensações profundas e intensas diretamente nas zonas erógenas do corpo.

Trampling
   Prática ligada a podolatria, que consiste em  pisar a escrava,  descalço ou com sapatos, podendo chegar até mesmo a caminhar sobre ela..

 

Trave

Vide “Cavalete”

 

Tronco

Vide “Pelourinho”

 

Travestismo

Vide “crossdressing”.
 
 
 
U
 

Urofagia

Ingestão de urina.
 
 
 
V
 

Vampirismo

Cenas que envolvam sangue, com ou sem sua ingestão.
Encenações de vampiros.

 

Vara (de Rattan, de Marmelo)

Vide “Cane
 
Vela (cera quente de...)
 Utiliza-se a cera quente de vela para pingá-la sobre o corpo da escrava.
 

Vela de sete dias

Vela mais grossa cuja cera se acumula fartamente. A quantidade de cera que pinga sobre o corpo da escrava é maior, porém, com temperatura mais baixa.
 

Vendas

Usadas para restringir a visão da escrava.
 

Vergar

Ato e subjugar e dominar a escrava e assim conseguir  sua entrega e/ou obediência.
 

Vergas

Vide “ButtPlug
 

Vibrador, Vibro

Utensílio de prazer, utilizado para estimulação sexual da escrava.
 

Vistas Baixas

Usualmente imposta à escrava no BDSM como forma de demonstrar submissão.
 
 
24/7
Termo e prática de definição muito controversa no BDSM.
Mas basicamente e sem maior aprofundamento, pode-se definir o 24/7 como sendo uma relação BDSM com entrega e posse 24hs por dia, 7 dias por semana.
 
 
 
X
X
Posição muito prática e eficiente de se prender a escrava, por deixar seu corpo totalmente indefeso e acessível.
 
 
 
W
 
Wash (Jogos com água/Lavagem)
Cena que consiste em se lavar e/ou higienizar a  escrava.
 
Wax
Vide “vela”
 
Wraps
Prática semelhante à “mumificação”, porém, sem a cobertura total do corpo da escrava.
 
 
 
Z

Zelofilia

Prazer derivado do ciúme. Jogos e cenas que envolvam ou provoquem ciúme.
 

Zoofilia

Prática sexual envolvendo animais.
 
 
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